Vivemos em uma geração de padrões falsos, onde vídeos, Instagram e livros apelativos ditam o que é ser uma mãe perfeita, como criar filhos sem machismo e como ser uma mãe politicamente correta e perfeita.…
Fonte: Desconhecida
A questão é que o conceito de bom e ruim, certo e errado, não reside apenas nos campos sociológico e ideológico, mas também em atos falhos, incongruências e repetições. Sem o componente qualitativo da linguagem, a mãe "suficientemente boa" deixa de ser mãe, de ser suficiente e de ser boa, tornando-se uma moralista, que não enxerga o melhor para o filho e transformando a criança em um ser sem desejos, confuso sobre o que é bom e ruim, autopunitivo, castrador e frustrado. A mãe "suficientemente boa" só pode nascer do amor. E no amor, sofremos, mas sofremos porque é bom; é o que nos humaniza. Não há um manual.
Finalmente, termino com uma frase da psicanalista Mônica Pessanha: "A maternidade é feita de aventuras, emoções, risos, lágrimas e lições também. A mãe suficiente é capaz de dar um significado positivo à falha porque sabe que pode tentar novamente."
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