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Anos 90 versus Geração Pipokinha

Foto do escritor: jonas dos santos fariasjonas dos santos farias

Olá. Hoje eu gostaria de falar sobre a diferença entre a geração pipokinha e a geração dos anos 90.

Mas antes, é preciso entender que cada geração tem suas particularidades, suas influências culturais e suas crises.

A geração dos anos 90, por exemplo, viveu um período de transição entre o fim da ditadura militar e a consolidação da democracia. Foi uma época marcada por mudanças políticas, econômicas e culturais. A televisão ainda era a principal forma de entretenimento, mas já se podia perceber o início da revolução digital.

Essa geração cresceu em um contexto de liberdade. Liberdade para experimentar, para explorar novas formas de arte, para questionar e desafiar as normas estabelecidas. Foi a última geração a viver sem a internet como parte central da vida cotidiana.

Já a geração pipoquinha, que é a atual, cresceu em um mundo hiperconectado, em que a informação é instantânea e as redes sociais dominam as relações interpessoais. A internet é onipresente, e a tecnologia está cada vez mais integrada ao nosso corpo e mente.

Essa geração tem acesso a uma infinidade de conteúdos e possibilidades, mas muitas vezes se sente perdida em meio a tanta informação. A ansiedade e a depressão são comuns entre os jovens, que enfrentam pressões sociais e econômicas cada vez maiores.

Na perspectiva psicanalítica, podemos dizer que a geração dos anos 90 teve uma infância mais livre, com menos interferências externas que moldassem sua subjetividade. Já a geração pipoquinha cresceu em um mundo que exige uma adaptação constante, em que as expectativas são altas e as demandas são incessantes.


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